terça-feira, 16 de outubro de 2012

A morte do barbeiro

A Artur Moraes
 
         Estranhei bastante quando, ao bater na porta uma, duas, cinco vezes, não tive resposta nenhuma. A luz acesa, iluminando a placa vermelha com o pente e a tesoura entre os dizeres “Ubaldo Barbeiro”, acenava na direção oposta da minha fracassada tentativa. Alguém estava por ali. Não fosse isso e também o fato de que a loja de discos, no térreo sob a barbearia, ainda estivesse funcionando naquele quente fim de tarde, teria certamente pensado em alguma tragédia como a venda do imóvel, o fim da barbearia, ou mesmo a morte do velho barbeiro, que já estava na idade em que se esticam as pernas: todos os piores pesadelos de um pinheirense bairrista, saudoso, sofrido, e que ainda, pela teimosia de ir sempre no mesmo barbeiro, ficaria alguns anos feito um bicho peludo, não suportando o dilema de achar um novo barbeiro, num bairro qualquer, ou fazer um luto capilar pelo resto da eternidade.

         Seria muito digno, no fundo: Ubaldo cortava cabelos em Pinheiros desde 1964, e com uma tal maestria que nunca vi em nenhum outro barbeiro. Mesmo o português de detrás do cemitério, mesmo os melhores e mais chiques cabeleireiros da Vila Madalena não cortariam um cabelo como ele corta. Todo o segredo se resume na simplicidade e na prática. Quase 50 anos de serviço! Desde que o descobri, naquele andar superior de um sobrado da rua Butantã, não corto meu cabelo com mais ninguém no mundo. Até porque cortar o cabelo, descobri em algumas visitas, é muito mais do que apenas receber tesouradas e navalhadas e sair com uma cara de gente civilizada: é todo um ritual, desde o momento em que o barbeiro te cobre com uma capa de tecido rijo, e desfere a primeira tesourada, passando pelos inevitáveis assuntos de barbearia, mormente política e futebol, até chegar no final, o pincel com talco, o espelho, o pagamento. Cada fase deveria ser devidamente bem feita e apreciada, como se se rezasse. Daí que, depois de descobrir o Ubaldo, passasse às vezes meses inteiros com o cabelo enorme e amarrotado, só esperando a oportunidade de passar com a devida calma no único barbeiro que, a meu ver, era verdadeiramente digno deste nome.
         Ainda esperei mais um pouco, bati outras vezes na porta, gritei pelo nome, mas me dei por vencido: não houve resposta, e a luz permanecia acesa, como um enigma. Sem mais nada a fazer, desci a escadaria estreita e, dobrando sentido centro, segui num enorme vazio interno a Teodoro Sampaio, a estas horas terrivelmente movimentada. As lojas de roupas, guarda-chuvas, bolsas, cedês e salgados ainda funcionavam com o mesmo afinco, entre centenas de compradores curiosos, suarentos pela soma do calor incomum do fim de tarde à faina banal de todo dia. Em frente, nas obras do triste largo, o maquinário descansava, atrás dos tapumes do velho quarteirão posto abaixo, feito uma manada de elefantes no calor. Um moleque passou vendendo balas, que por recusar quase derrubei uma barraca de muamba, na desatenção, naqueles meus passos tortos e melancólicos de saudosista. Não me conformava com tantas transformações. E se ainda o barbeiro tivesse sumido também, daí é que... já nem saberia mais. Ubaldo era a alegria do largo. Mesmo com tudo acabando, ele ainda estava lá, cortando cabelos, tomando umas pingas, falando de futebol. Se ele fosse embora, aí sim seria o fim do Largo dos Pinheiros, e deveria providenciar na mesmíssima semana a minha mudança para outro bairro, ou mesmo para outro estado. Pois não ia suportar viver num cemitério de lembranças.
Já atravessava a rua. Junto à igreja, além dos vagabundos de sempre, encostados nos altos pinheiros da praça Septímio Severo, dava pra ver no sentido da Paes Leme outro imenso e imundo canteiro de obras, do tal recapeamento que andaram fazendo por lá e também na do Sumidouro. Eu seguia num passo lento, distraído e sem grandes impressões, me acostumando com sadismo às mudanças corriqueiras que se passavam a cada esquina. No panorama que tive do Largo, fixei o olhar nas velhas casas da esquina junto ao posto, abandonadas já há muito,  até que percebi num susto que estavam sem teto. “Em breve, novo lançamento”, concluí, melancólico e meio basbaque.
Mas uma voz roufenha me chamou à terra.
         - Ô Pedrão, você voltou, foi, rapaz?
         Tirei os olhos do outro lado da rua e me virei para baixo: o baiano atarracado me olhava, alegre, com os olhos pretos e o espesso bigode grisalho, vestido no tradicional jaleco azul da barbearia. Vinha conversando com um sujeito narigudo, de boné, a cara gentil,  volta e meia cutucando o velho Ubaldo, que trazia numa mão uma tesoura e na outra uma gordurenta coxa de frango. Mal pude conter minha alegria em vê-lo ali, vivo, alegre e ainda na boa e velha praça pinheirense.
         - Hô seu Ubaldo! – e lhe dei um tapa no ombro – tava justamente atrás do senhor!
        
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         O velho baixinho destrancou a porta num gesto duro, e dentro em pouco eu já me sentava na velha cadeira de couro preto e de altura regulável. Na verdade ele já ia fechar, tinha ido comer alguma coisa e ia voltar só pra terminar de arrumar as tralhas, mas para mim, freguês fiel, ia fazer uma exceção. Mal me cobriu com a capa branca e foi por hábito ligar a tv, somando assim ao ambiente da barbearia e às buzinas da Teodoro aquela voz escandalosa e trágica do apresentador de “Cidade alerta”. Limpou a mão gordurenta, afiou a tesoura e, no primeiro corte, puxou um papo.
         - E aí, rapaz? Faz tempo que você voltou de lá do... do... Canadá, não é, que você estava?
         - Não... – respondi, pacientemente, - eu não fui pro Canadá não, seu Ubaldo, eu fui é pra Rússia!
         - Ah, é? Rússia é?  E como é que foi lá?
         - Foi frio pra porra!
         Ele se riu, perguntou das mulheres e de outras coisas típicas da Rússia, como o comunismo e a vodka. Da segunda ele gostava muito, mas detestava comunistas. E logo começou seus causos intermináveis... enquanto isso, no fundo da barbearia o Datena narrava com horror e bile como uma criança tinha sido esfaqueada pela mãe em algum bairro da zona Norte, seu corpo encontrado na rua e a facínora desnaturada refugiada na casa de algum parente. Parece que já tinha algum antecedente, e o apresentador clamava por justiça e maldizia a humanidade. Aos meus pés, o cabelo emaranhado havia muito caía aos chumaços, formando um tapete negro, cada vez mais fechado. O barbeiro interrompeu suas lembranças com indignação.
         - Rapaz, viu que absurdo essa vagabunda aí! Tinha que esfaquear era a buceta dela pr’ela aprender a fazer isso com a filha! Onde já se viu...
         Simplesmente escandalizado, sem nenhum ânimo para discordar ou sequer concordar, assenti num suspiro de “pois é”, enquanto a tesoura deslizava suave e ágil pela parte de trás do meu crânio. Tinha até me esquecido que, embora gostasse muito de ouvir as coisas que o Ubaldo contava sobre São Paulo antiga, suas histórias pessoais e a sua vinda da Bahia, ele tinha certas opiniões meio incisivas com as quais dificilmente poderia concordar, ou mesmo questionar.
         - É meu amigo, a coisa nessa cidade tá preta! A gente num tem mais sossego... nem andar na rua a gente pode mais! A própria mãe! Também, deixa tod’esses marginal aí solto pelas ruas, daí já viu! Só pena de morte mesmo, pra acabar com esses vagabundos.
         Numa manobra para mudar de assunto, perguntei uma coisa que me interessava mais e que não era tão passível destes tão nossos e tão populares reacionarismos.
         - E vem cá, seu Ubaldo, e esse quarteirão aí da Fernão Dias? Puseram tudo no chão assim da noite para o dia?! Que coisa...
         - É, rapaz, demoliram tudinho! Não sobrou nada! Ainda tinha a lotérica funcionando lá debaixo daquele prédio, mas botaram eles na rua também! Agora não tem mais nada... nem o juiz que não queria vender a casa pro governo eles pouparam, já destruíram também...
         - E agora vai ser o quê aí, um prédio, uma praça...?
         - Vai ser sabe o quê?! Sabe o quê?! Cracolândia! É isso que eu te digo, Cracolândia! Uma praça pr’os vagabundos dormirem e fumarem droga... imagina, tanto trabalhador honesto que ficava lá na Martim Carrasco, e agora essa sem-vergonhice aí, é de lascar.
         No fundo, com tristeza, eu concordava, e aproveitei:
         - É esse trolha desse prefeito! Vai enriquecer todos os amigos dele com essa história, esse Kassab.
         - Ah mas esse é uma bicha arrombada! Isso é que dá botar veado na prefeitura! Coisa boa é que não sai!
         - Ah, é... e vem cá, seu Ubaldo, pra prefeito, o senhor vai votar em quem?
         - Ah, tá difícil! É tudo bandido mesmo! Eu vou votar é no Russomanno! Esse Serra aí a gente já viu, e o outro lá do PT é outro vagabundo, quem nem o partido dele! O Russomanno pelo menos é um homem decente, trabalhador, rapaz jovem, tem que dar uma chance.
         Com essa eu já não podia concordar assim sem mais nem menos. O mínimo que eu tinha que fazer era tentar dissuadi-lo, mostrar bem, por mais difícil que seja conversar com um barbeiro de sessenta anos de idade. Expus alguns argumentos, mas não era nada que ele não soubesse, e se manteve firme e forte na intenção de voto no patrulheiro do consumidor. Acabei me cansando também e deixei a conversa morrer.
         Agora ele trocava a tesoura, por uma maior e dentada, para tirar volume. Pediu para que eu me levantasse, para ir lavar o cabelo na geringonça que ficava no fundo do salão. Ao lado, um armário repleto de utilidades e inutilidades se escorava junto ao espelho, com tesouras, copos, recortes de jornais, jogos do bicho já perdidos ou por conferir, e até mesmo, meio escondida num canto, uma garrafa de Pitu já pela metade. Acima do espelho, que tinha na bancada todos aqueles incompreensíveis apetrechos de barbeiro, um curioso conjunto de imagens se destacava, começando pela Nossa Senhora, depois o desenho de um porco de verde mijando nos brasões de outros times paulistanos e por fim uma foto, ampliada e bem cuidada, do que presumi ser o netinho do velho barbeiro. Ao lado se abria a janela, de onde se via, por detrás da estreita rua São Miguel, grande parte do Largo, totalmente despedaçado.
         Quando ele começou a lavar o meu cabelo, com água fria e um shampoo forte, me lembrei:
- Aliás, seu Ubaldo, queria te perguntar: você sabe o que é que vai ser dessas casas aí na frente, na rua Butantã? Já tá tudo até sem teto, uma semana e já põem tudo abaixo...
- Isso daí? Ah, vai ser mais um prédio alto desses aí que têm dado que nem banana aí por Pinheiros. Aqui também, vai ser a mesma coisa.
Por efeito da água fria, talvez, ou da hipótese que se afigurara em minha mente, tive um calafrio e quase um sobressalto.
- Aqui, você diz, aqui no Largo, né, com todas essas obras...
- É, em tudo quanto é canto esses sem-vergonha vão encher o cu de dinheiro... mas eu tô falando é daqui mesmo, Pedrão! Já compraram o imóvel e tudo, não teve conversa nem nada! Até o fim do ano nóis tem que sair daqui...
Uma indizível tristeza escorreu pela minha alma como o shampoo escorria pelos meus cabelos encharcados, que o barbeiro agora espalhava com seus dedos grossos. Fiquei ainda um tempo sem resposta, inerme, pensando: ia ficar sem barbeiro! E mais, toda aquela parte que ainda restava do velho largo, em frente ao posto, aquela margem direita intocada, com a loja de discos, o boteco, a falsificadora de atestados, o “compra-se ouro”, e, claro, o meu velho barbeiro, tudo aquilo estava prestes a desaparecer do mapa, defenestrados por uma jogada real de Banco Imobiliário. Me senti como que transposto a um funeral, como se eu mesmo, com aquela tosa e aquela lavagem, me transformasse lentamente em um defunto obsoleto.
- Poxa vida, Ubaldo... que coisa... não sei nem o que dizer... e você, vai fazer o quê? Já arranjou outro ponto?
- Eu, imagina! Eu já tô velho, seu Pedro... eu trabalho é mais pra passar o tempo, e ganhar um dinheirinho a mais. Até porque mesmo a barbearia não dá assim tanto dinheiro quanto dava há uns anos atrás não... eu vou agora é me aposentar mesmo, que eu já trabalhei demais. Eu tenho um terreninho lá na Bahia, eu vou acabar meus dias é por lá...
- É, a Bahia é uma boa... – suspirei, cogitando –. Você é de lá, não é não, Ubaldo?
E foi a deixa para que o velho contasse mais uma vez aquela sua infinidade de histórias, desde quando veio para São Paulo com uma mão na frente e outra atrás, até quando finalmente conseguiu a sua barbearia, antes na Benedito Calixto, mas como tudo era diferente! A Henrique Schaumann nem existia... depois foi parar lá no Largo, onde estava há não sei quantos anos. E também falou do netinho, tão querido! pena ser corinthiano, e da primeira esposa, de como quase matou o amante daquela vadia com uma peixeira, mas não ia fazer isso, ele tinha coração, só exigiu o que era seu.
E nessa infinidade de histórias, que o tempo trás como que compensando a quantidade cada vez menor de dias que a velhice nos reserva, o velho barbeiro terminou o meu corte – no fundo o clássico corte de macho que todo barbeiro faz –, espanando meu pescoço e meus ombros com um pincel cheio de talco e depois me mostrando num espelhinho. Não iria fazer objeções: o que se discute com um barbeiro? Depois largou logo o espelho em cima do balcão e se serviu uma dose de cachaça. Até perguntou se eu queria, mas recusei, polidamente, enquanto procurava o dinheiro na carteira e alguma alegria no peito, em vão. No fundo sentia vontade de beber com ele, compartilhar ainda que pela última vez daquela vida simples, quase rude, que o velho bigodudo levava há cinquenta anos na cidade de São Paulo, agora  demolida para abrir outra vez caminho ao dito progresso. Mas alguma coisa me impedia, para além de meu estômago. Não podia mais comungar com aquele homem, nem com a sua gente: aquele era um barbeiro morto, numa rua morta, num bairro morto. Não sou necrófilo, exijo distância, sentia nojo. Tudo que eu poderia fazer era acender-lhe uma vela, em alguma igreja escura de esquecimento.
Ou pagar, como acabei fazendo, em meio a devaneios e melancolias. Ainda trocamos meia-dúzia de ideias ao longo da escadaria, onde a comunicação era facilitada pela distância da televisão em que o Datena ainda berrava por alguma velha que tinha sido defenestrada no Morumbi. Mas o assunto acabou rápido, com a chegada daquele mesmo sujeito com quem havia encontrado o Ubaldo na rua. Golpe de sorte, pois o assunto começava a enveredar para o futebol e aí sim eu já não teria absolutamente nada a dizer. Talvez chorar, só, talvez, o que já seria o cúmulo do ridículo ou do absurdo. Adeus, Pinheiros! Adeus, meu bairro! Era o que eu queria dizer, mas só saiu um
- Adeus, Ubaldo. Espero que tudo corra bem. – e quis abraçá-lo, cheio de sentimentalismos.
- Ué, mas adeus por que, rapaz? Você vai viajar de novo?
- Não, mas o senhor é que tinha dito que...
- Ah, mas isso é só lá pra março, a gente ainda se vê. Ou você vai ficar mais seis meses sem cortar o cabelo?
Ri, um pouco mais aliviado. Apesar de que, no fundo, a morte seria até pior, mais lenta... mas mesmo assim mais humana. Não haveria nenhuma grande e dramática despedida. O barbeiro não seria morto pelas retroescavadeiras, quando pusessem o teto da barbearia abaixo com tudo dentro, os clientes, as imagens, a televisão. Mas ele sairia lentamente, pela porta da frente, depois de empacotar, com certa dor, coisa por coisa, retrato por retrato, desligar a tv, tirar as imagens e os recortes das paredes, embrulhá-los em uma caixa de sapatos, com todo o carinho que uma alma, a mais simples que seja, acumula ao longo de sua vivência, para transmutar-se em pesar e nostalgia no dia do fim de tudo. E depois de tudo pronto, após certificar-se de que só esqueceu o que queria esquecer, apagaria a luz com um suspiro e desceria as escadas num silêncio saudoso. Mas quanto ao bairro... cocei a barba, encafifado, e lembrei:
- Ah, Ubaldo! – o velho quase se afastava, mas voltou. Queria já faz tempo te perguntar uma coisa: aquela pedra branca que você costuma passar no rosto depois de fazer a barba, o que é que é? Queria ver se eu arrumava...
-Aquilo lá? É naftalina, em barra! É bom, não é? E tem mais – me puxou para perto de si, cochichando na minha orelha – tem um segredo também. Se a mulher passar isso na xoxota, vira virgem de novo!
E depois foi embora, sem nem dar tempo de eu expressar a minha dúvida ou pelo menos perplexidade diante de uma ideia tão esdrúxula. Naftalina... virgem de novo... atravessei o Largo despedaçado com essa ideia na cabeça. O que no fundo, concluí, sorrindo, é uma ideia interessante: se as mulheres puderem revirgenescer, os Largos se reconstruir e os barbeiros, depois de tanta vida e da morte, com uma pedra qualquer puderem ressuscitar de um bairro entre escombros, purgados de seus erros e pecados ante a visão do Infinito.

2 comentários:

  1. http://www.arturmattar.blogspot.com.br/2012/10/olhos-de-progresso.html

    Texto de Artur Moraes para uma contribuição ao debate.

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  2. Nossa Pedro, que lindo texto... Estou muito tocado. Ubaldo indo embora? O que faremos? Pensei que esse dia ia chegar... pois é, vendo nosso largo, vendo nossa mocidade se indo junto as casas antigas. Resta nós, só nós de paulistanos romanticos, e o resto, dotados de um progressismo deturpado. É meu irmão... a vida não tem andado simples para os poetas... que coisa doida né? O que Baudelaire diria vendo tudo isso? Pois eu respondo! Repetiria com mais enfase o que ele já disse, e digo o mesmo de Adoniram. Flanemos pois meu irmão. Flanemos pois!
    Quando a técnica escrita, quanto ao seu jeito, seu mote e sua organização textual... Só tenho a dizer que agradeço por esse presente que você me deu e nos dá... Seus leitores fieis. Sou seu fã e me influencio com seu lindo trabalho.

    Te amo grande amigo.

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